SHAVUOT 5778
ZEMAN MATAN TORATENU
A FESTA DA ENTREGA DA TORÁ
DIA 19/05/2018 – Sábado à noite
- Arvit 1ª. noite – 18:30 h – A seguir, Palestra
do Rabino David Benchimol e Kidush especial no salão
da Esnoga.
Será servido Buffet lácteo à base de lasanhas,
quiches, bolos, chocolate, café, refrigerante, etc.
- Shachrit 1º. Dia – 20/05/2018 – Domingo às
08:00 h – Neste dia é feita a leitura dos 10
MANDAMENTOS na TORÁ. Todo judeu e judia é obrigado a
escutar essa leitura.
- Minchá 1º. Dia – 20/05/2018 – Domingo às 17:30
h
- Arvit 2ª. noite – 20/05/2018 – Domingo às 18:30
h
- Shachrit 2º. Dia – 21/05/2018 – 2ª. feira às
08:00 h
- Minchá 2º. Dia – 21/05/2018 – 2ª. feira às
17:30 h
Um dado curioso sobre Shavuot: diferentemente das
demais festas bíblicas, cujas datas exatas são
especificadas na Torá, a festa de Shavuot é lembrada
no texto bíblico sem ser relacionada a uma data
específica, sendo a sua marcação dependente da
Sefirat Haomer (Contagem do Ômer). Do dia seguinte ao
primeiro dia de Pessach (16 de Nissan), no qual se
trazia a oferenda do Ômer ao Templo de Jerusalém,
conta-se 49 dias e, no quinquagésimo dia, comemora-se
Shavuot. Atualmente, quando consagramos os meses de
acordo com um calendário calculado de forma exata,
Shavuot cai todos os anos no dia 6 do mês de Sivan.
Esse conceito de que Shavuot depende cronologicamente
da festa de Pessach nos remete à ideia de que somente
por meio de Pessach e seu significado, poderemos chegar
ao patamar da essência de Shavuot. Na festa de Pessach
revelou-se ao mundo a mais pura fé em D'us. Revelou-se
a todos que o mundo possui um Líder (HB’H). Mas,
para promover a evolução do mundo por meio desta
revelação maravilhosa, nós, o povo de Israel,
precisamos receber a Torá, na qual constam todas as
leis e as orientações sobre como nos comportarmos –
o que fazer e o que não fazer – para atingirmos o
Tikun Olam (conserto do mundo) de maneira plena.
- Desta forma entendemos porque, no Talmud, Shavuot é
conhecida como Atseret (conclusão). Na realidade
trata-se da conclusão de Pessach, que só completa sua
finalidade com a entrega da TORÁ em Shavuot.
VALOR UNIVERSAL DOS 10 MANDAMENTOS
As Leis Divinas não vivem somente entre nós, judeus,
depositários do maior dos livros, a Bíblia; vivem
também em todas as escolas do mundo onde se ensina à
juventude os princípios da religião; vivem em todos
os Templos onde se lê a Bíblia e se cantam salmos em
louvor a D’us; vivem nas grandes constituições
fundadas sob os pilares da justiça e da Igualdade,
proclamados no Sinai e adotados pela humanidade
civilizada; vivem na literatura universal e nas obras
mais famosas da arte. Em todo o mundo, o Decálogo tem
encontrado ressonância e tem se imposto como o
fundamento da moral. O judeu festeja SHAVUOT com
orgulho, porque se sente mensageiro dos sábios
ensinamentos Divinos e herdeiro do Livro Sagrado, a
TORÁ (LEI). As palavras: “Asher bachar banu micol
haamim venatan lanu et Torato” ( que nos escolheu
entre todos os povos e nos deu a sua Torá ) , que se
pronunciam na bendição da Torá na Sinagoga, são,
para o judeu, não uma expressão de vaidade, mas uma
recordação, renovada anualmente, de sua missão
espiritual: a de salvaguardar, através dos séculos,
esse tesouro de ética e sabedoria que foi confiado a
seu povo no Monte Sinai.
LEMBRANDO RUTH
Shavuot recorda também a história de RUTH, a moabita,
nora de Naomi, - ambas estavam viúvas -, que com uma
expressiva frase definiu a bondade sincera e a nobre
pureza de seu coração. Disse ela à sua sogra: “Teu
povo é meu povo, teu D’us é meu D’us”,
abraçando com tanta kavaná (intenção verdadeira) o
judaísmo.
D’us a abençoou, fazendo com que casasse com Boaz,
já em Beth Lechem (Israel) e esta judia convertida
teve o mérito de ter como descendente o Rei David.
Dela nasceu Oved, pai de Yishai, pai de DAVID, o herói
imortal judeu, autor dos salmos mais formosos e mais
sábios, o poeta mais inspirado da Bíblia. DAVID, de
cuja linhagem virá o Mashiach (Messias), descende de
Ruth, a moabita.
CHAG SHAVUOT SAMEACH !
Isaac Dahan
Chazan/Shaliach Tsibur da Comunidade de Manaus